sábado, 22 de novembro de 2008

O BLOG


Este blog fala um pouco do turismo e cultura da Bahia
Um projeto de Ética e Cidadania promovido pelo Professor Erweuter Volkart com base nos livros de Educação Fiscal.

Grupo: Daniela Lima
Flávia Oliveira
Haila Ferreira
Maiara da Silva
Vanessa do Amor Divino

História Do Farol da Barra

No século XVII, o porto de Salvador era um dos mais movimentados e importantes do continente, e era preciso auxiliar as embarcações que chegavam à Baía de Todos os Santos em busca de pau-brasil e outras madeiras-de-lei, açúcar, algodão, tabaco e outros itens, para abastecer o mercado consumidor europeu.

No fim desse século, após o trágico naufrágio do Galeão Santíssimo Sacramento, capitânia da frota da Companhia Geral de Comércio do Brasil, num banco de areia frente à foz do rio Vermelho, a 5 de maio de 1668, o Forte de Santo Antônio da Barra foi reedificado a partir de 1696, durante o Governo Geral de João de Lencastre (1694-1702), vindo a receber um farol - um torreão quadrangular encimado por uma lanterna de bronze envidraçada, alimentada a óleo de baleia -, de acordo com o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, o primeiro do Brasil e o mais antigo do Continente (1698), quando passou a ser chamado de Vigia da Barra ou de Farol da Barra.

O diário de bordo do corsário inglês William Dampier, em 1699, relata: "A entrada da Baía de Todos os Santos é defendida pelo imponente Forte de Santo Antônio, cujos lampiões acesos e suspensos para orientação dos navios, vimos de noite."


O Decreto Regencial de 6 de julho de 1832 determinou a instalação de um farol mais moderno, fabricado na Inglaterra, em substituição ao antigo. Ao término das obras, inauguradas em 2 de dezembro de 1839, o novo equipamento de luz catóptico erguia-se sobre uma torre troncônica de alvenaria, com alcance de dezoito milhas náuticas com tempo claro.

Em 1937, o antigo sistema "Barbier" (incandescente a querosene) de iluminação foi substituído por luz elétrica, comemorando-se o primeiro centenário do farol a 2 de Dezembro de 1939.

Atualmente o farol encontra-se consagrado-se como um dos ícones da capital baiana, inspirando artistas e poetas.

Ponta de Humaitá:


Ponta de Humaitá: Com cenários naturais e históricos, é um dos locais mais bonitos da Cidade Baixa. Não deixe de visitar a igrejinha, o convento e o farol, de onde se vê a Baía de Todos os Santos de um dos ângulos mais favoráveis, especialmente ao pôr-do-sol.

Pelourinho: Principal ponto turístico de Salvador, abriga vielas íngremes, com igrejas, museus e alguns dos mais badalados bares e museus da cidade. Foi considerado pela Unesco Patrimônio da Humanidade. São mais de 800 casarões dos séculos XVII e XVIII. O nome do bairro faz referência às colunas onde os negros eram açoitados em praça pública

Mercado Modelo


Mercado Modelo: a construção de 1861, localizada na Praça Cayru, apresenta uma rotunda ao fundo, onde atracavam os navios para descarregar mercadorias na Alfândega, ocupação do prédio na época. O mercado passou a funcionar no prédio em 1971 e, 13 anos depois, pegou fogo e foi reformado.

Hoje, tem 259 boxes com o que há de melhor em termos de artesanato nordestino (batas, toalhas de renda, redes, balangandãs e patuás), dois restaurantes (Camafeu de Oxóssi e Maria de São Pedro), além de bares com bebidas típicas e tira-gosto. A rotunda, por sua vez, passou a funcionar como palco de rodas de capoeira e apresentações de cantadores e repentistas.

Elevador Lacerda:


Elevador Lacerda: as quatros cabines do maior elevador público do mundo interligam os 72 metros da praça Tomé de Souza, na cidade alta, à praça Cairu, na cidade baixa. O sobe-e-desce carrega 28 mil passageiros, dura 30 segundos. Inaugurado em 1873, foi planejado e construído pelo comerciante Antônio Francisco de Lacerda.

Pontos Turisticos-CATEDRAL BASÍLICA

Catedral Basílica: construída no começo do século XVIII, é o quarto templo do Colégio dos Jesuítas (a primeira capela foi edificada em 1604).


Fonte: Colégio Antônio Vieira

Considerada a mais rica de toda a arte barroca luso-brasileira, é revestida interna e externamente em pedra de lioz, possui duas torres e abóbadas em madeira no teto.

Na sua fachada, os nichos sobre as portas da igreja apresentam imagens de três santos jesuítas - Santo Inácio de Loyola, S. Francisco Xavier (padroeiro de Salvador) e S. Francisco de Borja. No interior, as talhas dos altares contam a história da evolução dos estilos da arquitetura na Bahia.

Numa das celas da Catedral morreu, no dia 18 de julho de 1697, o padre Antônio Vieira - cujos sermões o levaram à condenação pela Inquisição. Entre as pedras tumulares, destaca-se a do terceiro Governador-Geral do Brasil Mem de Sá.

O prédio abriga o Museu da Catedral, com acervo de peças dos séculos XVI ao XX, ourivesaria e prataria. Destaque para a tela de Nossa Senhora de São Lucas e os altares dos Santos Mártires e das Virgens Mártires provenientes da primitiva Igreja do Colégio dos Jesuítas, ambos datados do século XVI.

O CARNAVAL DE SALVADOR


O Carnaval de Salvador é a maior manifestação popular do Mundo. Onde bate recordes contando com cerca de 2.700.000 (dois milhões e setecentos mil) de foliões em seis dias de festa, que festejam em três principais circuitos: Dodô (Barra-Ondina), Osmar (Barra Avenida-Campo Grande) e Batatinha (Centro Histórico).

Pau elétrico


Instrumento criado por Dodô para evitar a microfonia existente no violão elétrico utilizando o cêpo maciço que possibilitava a reprodução do som de forma perfeita. Inspirado no violão elétrico do carioca Benedito Chaves, o pau elétrico ou guitarra baiana possibilitou o desenvolvimento de uma nova forma de “fazer carnaval”.

Trio elétrico


Criado por Dodô e Osmar a famosa fobica, remodelação de um velho Ford Bigode 1929, tornou-se o primeiro trio elétrico. Totalmente mudado e pintado para a festa, a fobica virou o palco perfeito para à guitarra baiana. Esta invenção transformou o carnaval de rua de Salvador. Que hoje em dia é agitado por vários cantores famosos na Bahia. Os shows dados em cima do trio elétrico são gratuitos e passam pelas ruas dos bairros como Barra, Ondina e Campo Grande. Atraindo uma grande multidão de pessoas, tanto anônimas quanto outros artistas e personalidades.

Afoxé


No Estado da Bahia, o afoxé é formado principalmente por pessoas ligadas aos preceitos do candomblé. Tendo como a sua manifestação carnavalesca o resgate da herança cultural africana em seu ritmo, língua e vestimenta.

Bloco afro


O bloco afro é um grupo carnavalesco que traz em suas músicas, vestimentas e origem étnica a herança africana.

Axé music


O Axé Music é um ritmo baiano que nasce da mistura de ritmos no carnaval de Salvador. Fruto principalmente da fusão do frevo e do afoxé.


Culinária

Do Candomblé ou do tabuleiro da Baiana brotam o acarajé, o abará, o vatapá e tantos pratos temperados pelo azeite de dendê, festejando aos santos, como o caruru ou festejando a vida, como a moqueca, a Bahia tem sempre um quindim a despertar o paladar.

Música


Já era a Bahia, em particular Salvador, sua capital, a maior cidade das Américas durante vários séculos, um dos principais centros comerciais do Novo Mundo. Das raízes negras brotou o samba de roda, seu filho samba, o lundu e outros tantos ritmos, movidos por atabaques, berimbaus, marimbas - espalhando-se pelo resto do Brasil, e ganhando o mundo.

Xisto Bahia, levando os ritmos e mesmo poetas (como Plínio de Lima), descobre o novo meio e grava o primeiro disco brasileiro. E experimenta o sucesso internacional com Dorival Caymmi.

Do rock ao tropicalismo, de Raul Seixas a Caetano Veloso, infinitos nomes desfilam mundo afora, como João Gilberto, Gilberto Gil, Carlinhos Brown...

Cultura da Bahia


A cultura da Bahia é uma das mais ricas e diversificadas, sendo o estado considerado um dos mais ricos centros culturais do país, conservando não apenas um rico acervo de obras religiosas, arquitetônicas, mas é berço das mais típicas manifestações culturais populares, quer na culinária, na música, e em praticamente todas as artes